Marcos Peixoto
O Führer, por diversas vezes, deixou clara a sua vontade.
E a vontade do Führer era lei.
Assim, por diversas vezes deixou claro seu intuito de
recrudescer o combate aos “inimigos”.
E bastou isso para que seus comandados passassem a atuar, à
margem da moralidade, com crueldade e desumanidade muitas vezes, mas dentro da
nova “legalidade” instaurada pela vontade do Führer.
Não precisava sequer o Führer ordenar: seus asseclas agiam de
forma automática, executando sua vontade.
E assim foram feitas invasões, desapropriações, desocupações
forçadas, deslocamentos de cidadãos de seus lares, recolhimentos de mendigos e
drogaditos, assassinatos em massa pela polícia oficial, sequestros e
desaparecimentos de “inimigos” pela polícia oficial, prisões de jornalistas
oponentes pela polícia oficial, torturas, criações de guetos...
Tudo em nome da vontade do Führer.
A grave questão, é que não estou a falar da Alemanha nazista:
Heil, .................?
P.S.: Este é um texto
interativo. Complete o sublinhado com o primeiro nome que vier à tua mente, e
verás como tudo se encaixa.